Memórias da Tertúlia Romântica (1999-2008)

Memórias da Tertúlia Romântica

(1999-2008)

Este blog foi criado com o objetivo de resgatar a memória dos participantes da Tertúlia Romântica no CMPA nos anos entre 1999 e 2008. Refazer caminhos, narrar episódios e conhecimentos dessas vivências nos ajudará a descrever o que significou e ainda significa na vida de vocês, ex-alunos, essa prática interdisciplinar.

Caros ex-alunos e professores, este espaço é seu: publique aqui sua experiência nessa prática educativa, enviando comentários, vídeos, audios e fotos de sua participação.

Clique AQUI para abrir uma sugestão de roteiro para o seu depoimento.

25 abril, 2012

Tertúlia

Aluna Bruna Brasil Carneiro N:0053870
  2000-2006

Tertúlia 2005

Saudosa Tertúlia

Como esquecer da tertúlia adorada
Das tardes ensaiadas
Das danças coreografadas
Das pessoas bem trajadas
Como esquecer o sufoco,
O medo de esquecer do texto
As horas que passamos escolhendo a melhor peça para o contexto
Como não pensar no romantismo a tanto esquecido
Mas que por nós foi resurgido em meio de um sorriso
Na nossa moreninha, doce meninha
Um tanto quanto espivitadinha,
Porém fiel ao seu amor de infância...
Ao dançar o galope,
Em nossos pés o mundo, e o tempo girava
A plateia olhava entusiasmada
Ao que tanto nos inspirava
Tardes de treino, de cansaço
De tentativas, de frustações
De repente o dia chegou
e como num sonho tudo terminou
As luzes se apagaram, mas os aplausos ecoaram
Ao som de uma valsa ensaiada
A moreninha adorada,
De Manoel de Macedo
Enfim se eternizava.

Hoje, estudo Medicina na UFRGS.

21 abril, 2012

Lápis Sara

Lápis Sara Apr 21, 2012 05:02 PM
  1. Participei da Tertúlia em 2008. Como era o centenário de Machado de Assis, foi resolvido que seria feita uma homenagem a ele. Toda turma faria uma esquete (pequena peça teatral) com base em um conto ou parte de um romance dele - além de dança, música e declamação de poemas (como havia em todas, é claro). Pedi à minha professora de literatura que deixasse a minha turma fazer Dom Casmurro, minha obra favorita do autor. Assim, escrevi o roteiro da parte do romance que eu e mais duas colegas encenaríamos: o momento em que Bentinho dava o veneno ao filho e Capitu aparecia e o casal discutia a suposta traição de Capitu e a suposta não paternidade de Bentinho. Aprovada,foi feito o ensaio e apresentamos. Uma coisa que me chateou um pouco foi a grande falta de organização,a peça seria apresentada com microfones e só tivemos acesso a eles na véspera, todos com problemas. Lembro que, no meio da apresentação, o meu caiu, foi com grande esforço que o ignorei. Por ter feito cursos de teatro várias vezes desde os meus nove anos, nenhum deles necessitando de microfones e muitas vezes, com grande platéia, o uso deles só me atrapalhou, pedi que me permitissem fazer sem, mas, embora, como fiquei sabendo mais tarde, não tivesse para todos, não me permitiram. Nunca me esqueço que a primeira coisa que pensei com isso foi: relaxa, pensa que é uma Capitu mais moderna. Não tinha como não notar o trambolho pendurado no cós minha saia que era o microfone (pelo menos, a saia e o microfone eram pretos). Um detalhe que eu achei interessante foi: apesar de a tertúlia ser ROMÂNTICA, naquele ano, o ROMANTISMO e o REALISMO se misturaram.
    Curso Literatura na UFRGS.


    Eu: Capitu

20 abril, 2012

Carla Souza

Boa tarde Professora,
Falar da minha participação na tertúlia, 2004 é reviver um momento muito importante na minha trajetória no CMPA. Foi um momento impar. Emocionante, como tantos momento vividos no CMPA. Acho que o incentivo dado pela Professora foi importantíssimo, me fez descobrir um lado oradora que desconhecia. Agradeço sempre a oportunidade que me foi dada e aos alunos que tiverem oportunidade de participar de qualquer atividade proposta no CMPA, que aproveitem.
Exerço a profissão de fisioterapeuta.
Abraços
Carla Souza