Ex-aluna Daniela, número 1401
Participei da Tertúlia no ano de 2001, mesmo ano da Alexandra
Peccin. Lembro que estava no grupo que dançaria maxixe, ao som de
"Atraente", música da Chiquinha Gonzaga. A Camila Pereira fazia o
papel da Chiquinha e nós dançaríamos lindamente a coreografia que nós criamos -
com a ajuda de uma professora de dança, se não me engano. No dia da
apresentação o som não funcionou e nós não dançamos, uma grande frustração para
todos que faziam parte do grupo! A experiência foi bem importante,
aprender a lidar com a frustração é essencial. E, no fim, o que
ficou marcado na memória foram os ensaios e as pesquisas feitas para que
construíssemos juntos nossa performance.
Projetos como a Tertúlia Romântica fazem parte das lembranças
mais relevantes da minha época de colégio, aquelas que guardo com mais
carinho!
Era um projeto que fazia com que os alunos se envolvessem de
maneira pró ativa em seu aprendizado, além de fazer com que se apropriassem de
sua capacidade criadora.
Sair das classes e fazer o conteúdo ultrapassar as paredes das
salas de aula não é fácil e a arte é um aliado forte para que isso possa
acontecer.
Mas não podemos esquecer o fato de que cada arte possui
conteúdos específicos que enriquecem a formação dos alunos, por isso, é muito
importante que existam profissionais das artes auxiliando alunos e professores
durante a participação no projeto! Mais um acerto dos idealizadores: muitas
vezes pudemos contar com alguém das artes.
Atualmente sou Professora de teatro do Colégio João XXIII e
atriz.
Estou, como atriz, em processo de montagem de um espetáculo musical (que
estreia em agosto) - uma adaptação de uma das lendas urbanas mais famosas de
Porto Alegre: O Linguiceiro da Rua do Arvoredo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coloque aqui seu depoimento.