Ex aluno Tarso Souza
MARTINS, número 2052067
Quando relembro momentos
como a Tertúlia Romântica dos meus tempos de baleiro no longínquo 2007 é que
percebo como o tempo passa rápido. Parece que foi ontem que a professora Eva
veio até mim com a ideia de eu interpretar um padre, na encenação da lenda da
Igreja Nossa Senhora das Dores, na Tertúlia que naquele ano foi intitulada
"Os Brasileirinhos".
Poucas vezes antes eu
tivera oportunidades para interpretar um personagem em uma peça de teatro para
um público grande, desconhecido. Minha experiência não passava de algumas peças
nas inesquecíveis aulas de Teatro e Música muito bem ministradas pelo professor
Lapenta. A Tertúlia propiciou um contato estreito com esse mundo mágico do
teatro, viver a atmosfera que se cria em volta de toda a produção, viver o
nervosismo da responsabilidade, e principalmente, na minha, viver um pedaço da
vida daquele personagem que se está interpretando, o padre da lenda de N.Senhora das Dores.
E quem esteve presente
naquela noite talvez não tivesse conhecimento do quanto trabalhamos para aquela
apresentação. Foram incontáveis ensaios, pesquisas de como falar, de como
andar, de figurino, de expressões faciais, tons de voz (eu particularmente não
sabia como era difícil fazer teatro). E talvez - assim esperamos, pelo menos -
o público não tenha notado também os vários imprevistos que aconteceram durante
a apresentação que precisaram de acrobacias para ser superados. Tudo parte do
show.
Enfim, acho que a
Tertúlia Romântica foi exatamente como deve ser a vida: qualquer desafio que
lhe for dado por mais excêntrico que lhe possa parecer - como interpretar um
padre da Porto Alegre antiga do séc. XIX - pode ser superado, com trabalho, com
treino, com pesquisa, etc., mesmo que alguns imprevistos apareçam pelo meio do
caminho. Atualmente
cursando Engenharia Metalúrgica na UFRGS - 7º semestre
Tarso Souza Martins
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