Memórias da Tertúlia Romântica (1999-2008)

Memórias da Tertúlia Romântica

(1999-2008)

Este blog foi criado com o objetivo de resgatar a memória dos participantes da Tertúlia Romântica no CMPA nos anos entre 1999 e 2008. Refazer caminhos, narrar episódios e conhecimentos dessas vivências nos ajudará a descrever o que significou e ainda significa na vida de vocês, ex-alunos, essa prática interdisciplinar.

Caros ex-alunos e professores, este espaço é seu: publique aqui sua experiência nessa prática educativa, enviando comentários, vídeos, audios e fotos de sua participação.

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28 maio, 2012

Leonel Madeira Motta Mattos


Leonel Madeira Motta Mattos - Al 1052

Professora Marta!

Participei da Tertúlia no ano de 2006, quando estava no 2º ano do Ensino Médio.
Lembro-me bem do contexto em que apareci em cena, pois eu seria o índio pai de Iracema. Em determinado momento, teria ainda de declamar "o Canto do Piaga", de Gonçalves Dias. A preparação para isso foi intensa: figurino, texto, postura da personagem... Chegamos inclusive a visitar uma feira na PUC, em que havia uma exposição da tribo Fulni_Ô, para que pudéssemos adquirir materiais, como cocares e chocalhos, e também aperfeiçoar as atitudes de nossas personagens. Lembro, nesse dia, da Professora Eva tentando convencer os índios a nos ensinarem algumas danças, e conseguindo, naturalmente.
No dia da apresentação, por baixo do saiote de índio, eu vestia uma sunga preta. Logo após a declamação, todos que representavam índios entrariam em cena, e se realizaria a dança aprendida com os Fulni_Ô, durante a qual eu deveria, por alguns (longos) instantes ficar de costas para a plateia. Por um azar do destino, o saiote que eu vestia se desfez justo na parte traseira, logo antes de a cena começar. Não precisaria nem dizer que por muito tempo após a Tertúlia, ouvi os mesmos comentários sobre minhas nádegas (ainda que de sunga) expostas para a plateia.
Em outra cena, participei como figurante na declamação de "Noite na Taverna", de Álvares de Azevedo. A correria nos bastidores foi imensa, pois tive de retirar toda a pintura que havia em meu rosto por conta do "Piaga".
Sem dúvida foram momentos inesquecíveis. A desenvoltura que nos foi exigida em cena, bem como a preparação de cada um dos aspectos de quem representaríamos com toda certeza deixaram em todos sua marca, intensamente. Estou, atualmente na AMAN. Encaminho a foto da performance.

Forte Abraço!

Leonel Madeira Motta Mattos

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