Atuei na Tertúlia “Mauá o Imperador e o Rei”, lembro do rigor das professoras Eva de História e Isabel de literatura, quando cobravam as leituras dos textos e adaptação para o teatro sobre as realizações das obras do Barão de Mauá no século XIX no Brasil. Além disso, organizávamos os figurinos para o baile da corte, bem como ensaiávamos os personagens da época : a figura de Mauá e sua esposa, representada pela colega Paula Rebeca. No baile formávamos oito casais onde dançamos uma valsa. Minha parceira era a Mariana Morsch.
Foi uma grande recepção que o Barão de Mauá organizou para
homenagear sua esposa e conceder-lhe o diadema de baronesa, pois o título de
Barão Irineu Evangelista de Souza, já havia recebido do Imperador. No palco do Salão
Brasil, local do evento, os colegas representaram encontros com os diferentes elementos
da sociedade da época, os políticos, os
representantes do capitalismo inglês e, entre
os convidados da corte estava também, Joaquim Nabuco que encantou a plateia presente, pronunciando seu discurso abolicionista.
Na imprensa os folhetins com a obra “Senhora” de José de Alencar foi
encenado por dois colegas, conjuntamente com o toque de um piano com uma música de Carlos Gomes. Houve também na festa, a
dramatização do poema Navio Negreiro de Castro Alves declamado pela colega Peccin e, após as homenagens à baronesa foi encerrado a cerimônia iniciando o baile. Momento este, muito ensaiado e aguardado por todos nós
no salão Brasil! Estas
representações nos transportavam para o
século XIX uma época que para nós alunos era longínqua mas tão próxima ao vivenciar e curtir.
Atualmente sou 1º tenente da
Cavalaria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coloque aqui seu depoimento.